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O TEMPERO DA LIDERANÇA

I-JUSTIFICATIVA
 Neste treinamento out door,temas como estilos tradicionais de liderança, velho e o novo paradigma, habilidades do líder, novo humanismo, pessoas, poder e autoridade, relacionamentos saudáveis, amor ágape, clima organizacional, competências do líder são abordados dentro da metodologia TAR (Treinamento Ativo-Reflexivo), que ao conduzir os participantes num tempo/espaço de convivência do indivíduo consigo mesmo e com o outro proporciona as verdadeiras bases para o seu desenvolvimento.
Cada minuto do workshop é planejado para que haja uma real alternância e complementaridade entre razão/emoção; tangível/intangível; concreto /abstrato; óbvio/sutil; eu /outro. Os binômios que estruturam o workshop, experimentados em sua plenitude, colocam cada participante em profundo contato com o seu Eu, com o outro e com o ambiente que o cerca, construindo, assim, uma ponte segura e firme entre os hemisférios cerebrais.
O cenário escolhido para a realização deste workshop é uma cozinha. A escolha se sustenta por fazer da cozinha uma metáfora do fazer corporativo. Para fazer uma boa refeição é preciso antes de tudo permitimos que a imaginação não  encontre limites; é preciso despertar a mente e torná-la um reino pensante, criativo e sempre disposto a descobrir algo novo;é preciso viajar a um mundo novo, ousado e inusitado, ver o mundo como um vasto universo de possibilidades.
Os participantes vão vivenciar as etapas necessárias ao sucesso de uma refeição; planejamento; busca de elementos; confecção; apresentação; celebração.
No cenário escolhido, a cozinha, conflitos irão surgir e serão administrados; o tempo e o estresse deverão também ser geridos. Cada cozinheiro irá viver uma inspiração constante, transformando um alimento em algo inesquecível ao paladar,criando uma harmonia de sabores que faz o coração mais forte bater , sentindo como poucos  o poder de tocar a alma através do perfume das panelas.  Ao mesmo tempo que explorará este mundo novo de avental e colher de pau será levado a refletir sobre seu exercício de liderança no  dia-a-dia.
                  As pessoas que participam de um TAR conquistam um grau de excelência insofismável. O mergulho no intangível, temperado com os confrontos trazidos pelos desafios simuladores do cotidiano, estimula o aprimoramento das competências individuais. A coletividade ganha indivíduos mais dispostos a partilhar, a contribuir. Aprimora-se a vida corporativa através da humanização dos indivíduos.

II-OBJETIVOS
 Proporcionar uma vivência que, através da ambientação, da linguagem lúdica e da reflexão, leve ao desenvolvimento e estimulação dos seguintes indicadores:

*  Essência da liderança ;
*  Competências  de liderança;
*  Virtudes aristotélicas do líder;
*  Planejamento e realização;
*  Desenvolvimento da intuição;
*  Trabalho sob pressão;
*  Gestão de conflitos;
*  Vida em equipe;
*  Convivência com o estresse;
*  Comunicabilidade;
*  Dimensão ética da liderança;
*  Auto –conhecimento

Descrição sumária da atividade

Dia I
08:00
- Chegada; boas-vindas            
- Abertura            
        *grande jogo de abertura;crachás   
        
- Identificação das equipes            
        *nome; símbolo; grito; criação e identificação dos cantos de equipe.
            
09:00
- Filme inspiracional: A Festa de Babette 
Painel de emoções a partir do filme ( Roteiro em anexo)

12:30
- Almoço

Dinâmica do Paraíso

 O almoço deverá ser composto de coisas que possam ser servidas cortadas em pequenos pedaços:pastel pequeno, quibe pequeno, carne picada, frango, lingüiça; cenoura, queijo, tomate, pepino, pão, beterraba, chuchu, rabanete, couve- flor, laranja, abacaxi, manga, sucos , água.
 As pessoas deverão ser instruídas a servirem seus pratos com o que desejarem, porém, não poderão comer deles sozinhas.Precisarão ser servidas por outras pessoas. Um deverá alimentar o outro com grafos ou colheres.
A base deste almoço é o Conto: A real diferença entre o Inferno e o Paraíso transcrito abaixo e que deverá ser contado como fundo de cena antes do almoço. Este exercício tem várias funções.Entre as mais importantes : estabelece  vínculos, constrói confiança e  delineia um sociograma do grupo.

“Era uma vez um homem que tinha muita curiosidade em saber a diferença entre o céu e o inferno. Ele sabia que os seres no paraíso eram muito felizes, ao contrário daqueles do inferno, que eram muito infelizes. Um dia, conheceu um sábio que disse poder levá-lo a visitar os dois lugares. Nessa ocasião, poderia ver por si mesmo as diferenças. O homem se disse pronto para partir de imediato.

Em um átimo, o sábio o transportou para o inferno. De início, o homem ficou surpreso, porque achou tudo muito parecido com o que existia na Terra. Havia um grupo de pessoas à mesa, jantando. Ao examinar a cena mais de perto, porém, viu que as colheres utilizadas tinham um metro de comprimento. Os longos talheres chocavam-se o tempo todo, a comida caía. Ninguém conseguia se alimentar bem, estavam todos extremamente irritadiços e mal-humorados.

De repente, a cena mudou. O homem percebeu que estava no paraíso. E de novo surpreendeu-se com o que viu. À sua frente havia um grupo em nada diferente do que vira no inferno: pessoas à mesa, jantando e utilizando colheres de um metro de comprimento. No entanto, ao observar com mais atenção, o homem viu que, em vez de derrubarem a comida e se irritarem como os seres do inferno, os seres celestiais utilizavam os longos talheres para alimentar uns aos outros. Todos riam e sorriam, fartando-se de comida.”

14:00
- Retorno

JOGO DO TRIÂNGULO           
Objetivo:quebrar paradigmas
Tempo: +/-10min

Foco: liderança colaborativa; criatividade com foco no resultado;tomada de decisão.

Procedimentos iniciais:
 Ouve-se antes , como preparação a música  Bom conselho, Chico  Buarque
Prepara-se os triângulos em lugar próximo , sendo um por grupo.

Descrição:
Após a música, o Mestre do Jogo, coloca  cada grupo à frente de um dos  triângulos eqüiláteros formados por varetas e mais três varetas ao lado do triângulo. O desafio é : usando as 3 varetas, quantos triângulos mais , exatamente iguais ao primeiro,simultaneamente, pode-se formar com as 3 varetas?
O Mestre do Jogo deve deixar claro que todas as respostas encontradas são corretas. Entretanto, há uma resposta numericamente maior, e que esta é resposta que se deve procurar. Deve ser dito também aos participantes, que  se pode experimentar à vontade. Durante a realização do jogo, o Mestre do jogo deve evitar fazer qualquer comentário; deve mesmo afastar-se um pouco. Quando o primeiro grupo chegar ao resultado, deve-se evitar que os demais grupos vejam a figura formada para que não percam o interesse. Se acontecer de nenhum grupo encontrar a resposta, deve-se induzi-la com o seguinte comentário: tentem algo que não tenham tentado, saiam da superfície... se ainda assim , não for possível encontrar a resposta, então, o Mestre do Jogo a revela . Logo após, faz-se uma reflexão a respeito da necessidade de olhar novo para o  mundo. Encerra-se com o Poema EROS E PSIQUÊ de Fernando Pessoa ou com a música AMANHà de Guilherme Arantes, cantada por Caetano Veloso.
A resposta que se busca só é encontrada quando se coloca cada uma das varetas sobre cada vértice do triângulo original, formando, assim, quatro triângulos.Ou seja, saímos do plano da superfície, do mundinho conhecido, para o espaço, metáfora do mundo novo a ser construído.
           
14:15
- Instrução de comida mateira e sinais de pista
* como fazer fogo
* ovos no espeto
* pão a caçador
* galinha na argila
* hamburguer na brasa
* café tropeiro
* arroz mateiro

16:30
- Lanche
 ( o lanche será o resultado da instrução)

17:00
- Construção da Mandala Grupal
Nome : MANDALA

Objetivo: propiciar  a construção  de um símbolo coletivo que identifique  os participantes da  Missão.

Tempo:60 min

Foco: integração colaborativa; o trinômio mente, corpo , meio ambiente; liderança colaborativa; criatividade com foco no resultado; construção da história pessoal.

Procedimentos iniciais:
            Antecipadamente, deve-se recortar diversos pedaços  de papel  alumínio  em  formas, cores   e tamanhos variados que deverão somar-se ao material coletado pelas equipes. A quantidade de pedaços deverá ter por base a seguinte proporção: 30 vezes o número de participantes.
            O MJ deverá, antes de iniciar o Fundo de Cena, dar uma breve explicação sobre o que é uma Mandala e seu significado simbólico. Deve também mostrar algumas ilustrações.
            A introdução  explicativa pode ter por base a seguinte síntese: As mandalas estão presentes em todos os lugares: na íris dos olhos, nas conchas do mar,nas formas das nebulosas; nas sementes do kiwi. E o caminho circular das mandalas (palavra que significa “círculo mágico” em sânscrito) tem o dom de nos levar ao centro da nossa consciência.
           O MJ deverá ter nas mãos um saquinho contendo amostras dos recortes.
 Deverá ser providenciado também  um pedaço de compensado  em formato de um quadrado de cerca de 80cm de lado, no qual , mais tarde será  montada a Mandala grupal .  
           
Descrição. Sugestão de Fundo de Cena
         O MJ deverá iniciar o Jogo dizendo que um dia saiu em uma expedição a procura de um símbolo  sagrado de Sabedoria do qual ouviu um velho  pajé falar .
        Sabia-se que o símbolo estava oculto por artes de um feiticeiro inimigo  que há muito tempo o roubou.
        O MJ conta aos participantes que ficou muito surpreso quando já cansado de procurar e quase desistindo, viu, sobre  a floresta surgir um lindo arco-íris. Resolveu, então seguí-lo. Quando estava quase chegando ao final do arco-íris, ouviu um enorme barulho. Ao olhar para cima, percebeu que era o arco-íris que estava quebrando-se. Os pedaços caiam como chuva e pareciam indicar uma direção a ser seguida. O MJ  conta que ao seguir a chuva de cores  , encontra , finalmente, o símbolo de Sabedoria perdido. Entretanto, este se encontra  também despedaçado  e espalhado pela floresta. A única solução é recolher os pedaços do arco-íris e tentar com eles construir um novo símbolo. Para isto,ele pede a ajuda dos participantes da Missão. Mostra, então, os pedaços que tem no saquinho e pede que procurem e tragam todos para o ponto de reunião. Como é possível que o feiticeiro inimigo retorne é preciso andar rápido.  Marca-se, então o tempo de 15 minutos. Decorrido este tempo, e recolhidos todos os cacos, dá-se início à construção da Mandala grupal, que deve ser construída com  a participação  de todos. Depois de pronta esta Mandala deve ficar  exposta em lugar bem visível. No espaço  de reuniões por exemplo.

18:00
- Entrega de tarefas  para a noite.
Cada equipe receberá um tema para dramatização e deverá criar também uma parodia para ser apresentada após o jantar.

 TEMPO LIVRE ( criação, banho, ensaio, etc)

20:00
- Jantar
As pessoas deverão ser ligadas por uma linha de costura simples, pelos braços a todos de seu grupo. O grupo, durante o jantar , deverá ajudar-se mutuamente, sem romper a ligação feita pela linha.
O grupo que romper a ligação não deverá participar da celebração após o jantar. Isto deverá ficar bem claro. 

21:00
- Celebração: A festa no céu

22:30
- Recolher

Dia 2

08:00
- Quebra-gelo
Nome: Atenção: Quem está ao seu lado?

Objetivo: integrar e descontrair o grupo; ativar a observação e memória; formar equipes.

Foco: Desenvolvimento de percepções; flexibilidade corporativa; derrotas e frustrações; integração colaborativa.
Tempo: 10min

Procedimentos iniciais:
Todos devem ficar de pé, em círculo, se possível ao ar livre.  O MJ, começando com seu vizinho da esquerda, nomeia os participantes com a seguinte seqüência de nomes: Ouro, Prata, Diamante, Rubi.O MJ deve ter nas mãos um objeto qualquer ( uma fruta,uma flor, uma pedra,  por exemplo.). Deve-se dizer os nomes estando de frente para cada pessoa, percorrendo o círculo, de forma bem rápida.Não repete nenhum nome. Quem não presta atenção, já começa em desvantagem.

Descrição: Quando todos já estão nomeados, o MJ, com a flor na mão entrega –a para o vizinho da esquerda com a seguintes palavras:
-Ouro, receba esta flor que aquele( diz o nome do vizinho à sua direita)  mandou entregar àquele  Prata. A seqüência deve ser sempre esta, até o objeto voltar ao MJ.
A pessoa que esquecer algum dos nomes, deverá ser renomeada com nomes da fauna nacional.Isto gera muita gargalhada e também serve para perceber-se o perfil dos participantes.

08:15
- Yakisoba estilo Bee Gees

08:30
- Caça ao tesouro: grande jogo para coleta de material.Este grande jogo será usado para que as equipes possam encontrar o material com o qual farão o almoço mateiro.

Nome do jogo: Caça ao tesouro com carta prego e sinais de pista

OBJETIVO: desenvolver a acuidade dos sentidos através do reconhecimento e identificação de sinais de pista; desenvolver o senso  de colaboração e de liderança colaborativa;desenvolver a habilidade de planejamento e organização ; gerir conflitos.

FOCO: liderança colaborativa; comunicabilidade; otimização do tempo;derrotas e frustrações;flexibilidade colaborativa.
TEMPO: 30 MIN

Procedimentos iniciais:
É uma boa atividade de observação. Primeiro, os participantes devem aprender os sinais de pista usados para se comunicar nas trilhas da floresta e nos campos. Alguns são idênticos aos usados no passado pelos aventureiros, indígenas e exploradores.
Nas estradas, nos campos e no mato encontramos sinais deixados no chão, nas árvores e nos rios, por animais ou pessoas. A essas pegadas, quando tomadas numa direção e com um fim, é que denominamos "pista". Seguir uma pista exige observações que põem em jogo a acuidade dos sentidos e o vigor da inteligência. Quem se dedica a essa atividade adquire conhecimentos muito úteis e elevado grau de percepção das coisas.
Naturalmente que seguir uma pista real para a descoberta de um animal ou pessoa, demanda oportunidades e interesses que muitas vezes nos escapam. São assim, criadas oportunidades para a aquisição do conhecimento, objetivando a acuidade dos sentidos e o jogo do raciocínio. Uma história inventada durante uma excursão, a procura de um elemento fugido do acampamento, são situações que podem parecer reais.

 O reconhecimento e a identificação de sinais de pista são de grande valor na arte de observação e interpretação de mensagens.
       Os sinais de pista podem ser feitos de vários modos, utilizando diferentes tipos de materiais disponíveis, podem ser traçados no chão, com galhos secos, pedras, etc.
       De modo algum devem ser escritos a giz ou carvão em paredes ou muros. Os sinais de pista devem se feitos de modo a não atrair demasiada atenção.
No aprendizado dos sinais convencionais  deverá se observar o seguinte:
a)      Os sinais são feitos à direita dos caminhos;
b)      Os sinais devem ser visíveis;
c)      Quando venta não podem ser utilizados papéis ou folhas;
d)      Os sinais não devem ser traçados a mais de um metro de altura do solo;
e)Nos cruzamentos de estradas deve sempre ser colocado o "caminho a evitar" nas que não vão ser utilizadas;f)Nos lugares de movimento devem ser feitos muitos sinais;g)Os sinais devem ser traçados obedecendo as condições do terreno: em terrenos difíceis, de 2 em 2 metros, nas rochas, de 5 em 5, nas matas, de 20 em 20, nos campos, de 30 em 30 metros.
            O sinal de "perigo" deve ser colocado onde quer que exista algum, sobretudo onde há "caminho a evitar'.
            A pista sempre tem um começo e um final marcados com sinais característicos. Se você perder a pista volte até o último sinal que achou e procure com atenção nas proximidades até achar o próximo. Ande devagar e com os olhos bem atentos.



DESENVOLVIMENTO:

Itens para Atividade
- Apito
- Sisal
- Linha 10 para pipa
-
Carta prego
Cara  equipe, seguindo a tradição dos grandes desbravadores vocês foram escolhidos para uma missão de reconhecimento em território inóspito e hostil. Ao ouvirem o sinal sonoro (dois apitos longos) sua equipe  deve explorar  a região  a procura de um antigo tesouro lá deixado pelos Incas que por lá andaram há muitos séculos. Mas antes disso, vocês devem vestir sua indumentária de explorador e se familiarizarem com os sinais de pistas que receberam e  deverão seguir. Para enfrentar os perigos deste território, vocês devem manter-se ligados  uns aos outros por um fio de segurança  que se encontra  neste envelope.
Regras para Atividade
1) O silencio deve ser absoluto.
2) Todo o tempo a equipe  deve estar ligada pelos cabos vitais, se estourar deverá remendá-los .
Pontuação:
10 Pontos por cada elemento de tesouro encontrado.
10 Pontos por cada cabo vital intacto (mesmo tamanho e sem nós). Penalidade se desobedecida alguma das duas regras.
As regras estão basicamente na carta Prego, só falta definir o limite do jogo e dar recomendações de segurança como, por exemplo, não correr. A demarcação  da região só poderá ser realizada no local. O tesouro neste jogo será o material para a confecção do almoço.
As equipes deverão ser instruídas a criarem um convite especial para cada membro da equipe de coordenação para ser seu convidado durante o almoço.

13:00
- Almoço

15:00
- COBRAS E LAGARTOS

Foco: auto-conhecimento e comunicabilidade, comprometimento
Tempo: 30 min.
Instruções: narrativa do conto As fadas( também chamado Cobras e Lagartos); distribuição de 1 folha de papel por pessoa ; cada participante deve dividir  a folha em duas metades e escrever os títulos: Cobras e Lagartos no primeiro e Flores Perfumadas e Pedras Preciosas no segundo.
Descrição:
Os participantes são estimulados a relacionarem na coluna correspondente as palavras e expressões por usadas no dia a dia.Terão para isto 20 min. Coloca-se de fundo uma música relaxante.Quando todos tiverem terminado, o MJ( Mestre do Jogo) convida o grupo a avaliar a relação entre suas cobras e lagartos e suas flores perfumadas .
Não se deve pedir aos participantes que leiam suas listas; isto deve ser assegurado no início da vivência.
Pode-se terminar o ciclo vivencial contando o Mito egípcio do Julgamento da Alma 

As Fadas
(Charles Perrault)

Era uma vez uma viúva que tinha duas filhas. A mais velha se parecia tanto com ela, no humor e de rosto, que quem a via enxergava a própria mãe. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava. A filha mais nova, que era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, era ainda por cima a mais linda moça que já se viu.
Como queremos bem, naturalmente, a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha e tinha, ao mesmo tempo, uma tremenda antipatia pela mais nova que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma criada. Tinha a pobrezinha, entre outras coisas, de ir duas vezes por dia buscar água a meia légua de casa, com uma enorme moringa que voltava cheia e pesada.
Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água:

- Pois não, boa senhora - disse a linda moça.

E, enxaguando a moringa, tirou água da mais bela parte da fonte, dando-lhe de beber com as próprias mãos para auxiliá-la. A boa velhinha bebeu e disse:

- Você é tão bonita, tão boa, tão educada que não posso deixar de lhe dar um dom.

Na verdade, essa mulher era uma fada, que tinha tomado a forma de uma pobre camponesa para ver até onde ia á educação daquela jovem.

- A cada palavra que falar - continuou a fada - de sua boca sairá uma flor ou uma pedra preciosa.

Quando a linda moça chegou a casa, a mãe reclamou da demora.

- Peço-lhe perdão, minha mãe - disse a pobrezinha - por ter demorado tanto.

E, dizendo essas palavras, saíram-lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes.

- O que é isso? - disse a mãe espantada - acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso filha? Era a primeira vez que a chamava de filha.

A pobre menina contou-lhe honestamente tudo o que tinha acontecido, não sem pôr para fora uma infinidade de diamantes.

- Nossa! - disse a mãe - tenho de mandar minha filha até a fonte.

- Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala; quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e, quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-a educadamente.

- Só me faltava essa! - respondeu á mal-educada - Ter de ir até a fonte!

- Estou mandando que você vá - retrucou a mãe - e já.

Ela foi, mas reclamando. Levou o mais bonito jarro de prata da casa. Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente vestida, que veio lhe pedir água. Era a mesma fada que tinha aparecido para a irmã, mas que surgia agora disfarçada de princesa, para ver até onde ia á educação daquela moça.

- Será que foi para lhe dar de beber que eu vim aqui? - disse a grosseira e orgulhosa. Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser.

- Você é muito mal-educada - disse a fada, sem ficar brava.

- Pois muito bem! Já que é tão pouco cortês, seu dom será o de soltar pela boca, a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo.

Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse:

- E então, filha?

- Então, mãe! - respondeu á mal-educada, soltando pela boca duas cobras e dois sapos.

- Meu Deus! - gritou a mãe -, o que é isso? A culpa é da sua irmã, ela me paga.

E imediatamente ela foi atrás da mais nova para espancá-la. A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima. O filho do rei, que estava voltando da caça, encontrou-a e, vendo como era linda, perguntou-lhe o que fazia ali tão sozinha e por que estava chorando.

- Ai de mim, senhor, foi minha mãe que me expulsou de casa.

O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-lhe que lhe dissesse de onde vinha aquilo. Ela lhe contou toda a sua aventura. O filho do rei apaixonou-se por ela e considerando que tal dom valia mais do que qualquer dote, levou-a ao palácio do rei, seu pai, onde se casou com ela. Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa e a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque.

15:45
- Resgate final
Grande painel de avaliação das atividades estruturado em círculos concêntricos. Os participantes deverão avaliar a si mesmos, à sua equipe e à equipe de coordenação. Farão isto primeiro na intimidade das equipes e  depois em plenária.

17:00
- Encerramento
Observação: é possível trocar-se o ambiente mateiro, o fundo de cena do explorador para fazer-se uma atividade urbana, também na cozinha, com os mesmos indicadores e algumas adequações de jogos e cardápio, sem que haja nenhum prejuízo para os resultados pretendidos.


O TEMPERO DA LIDERANÇA URBANO

I-JUSTIFICATIVA 
 Neste workshop temas como estilos tradicionais de liderança, velho e o novo paradigma, habilidades do líder, novo humanismo, pessoas, poder e autoridade, relacionamentos saudáveis, amor ágape, clima organizacional, competências do líder são abordados dentro da metodologia TAR (Treinamento Ativo-Reflexivo), que ao conduzir os participantes num tempo/espaço de convivência do indivíduo consigo mesmo e com o outro proporciona as verdadeiras bases para o seu desenvolvimento.
Cada minuto do workshop é planejado para que haja uma real alternância e complementaridade  entre razão/emoção; tangível/intangível; concreto /abstrato; óbvio/sutil; eu /outro. Os binômios que estruturam o workshop, experimentados em sua plenitude , colocam cada participante em profundo contato com o seu Eu, com o outro e com o ambiente que o cerca, construindo, assim, uma ponte segura e firme entre os hemisférios cerebrais.
O cenário escolhido para a realização deste workshop é uma cozinha. A escolha se sustenta  por fazer da cozinha uma metáfora do fazer corporativo. Para fazer uma boa refeição  é preciso antes de tudo permitimos que a imaginação não  encontre limites; é preciso despertar a mente e torná-la um reino pensante, criativo e sempre disposto a descobrir algo novo;é preciso viajar a um mundo novo, ousado e inusitado, ver o mundo como um vasto universo de possibilidades.
Os participantes vão vivenciar as etapas necessárias ao sucesso de uma refeição; planejamento; busca de elementos; confecção; apresentação; celebração.
No cenário escolhido, a cozinha, conflitos irão surgir e serão administrados; o tempo e o estresse deverão também ser geridos. Cada cozinheiro  irá viver uma inspiração constante, transformando um alimento em algo inesquecível ao paladar,criando uma harmonia de sabores que faz o coração mais forte bater , sentindo como poucos  o poder de tocar a alma através do perfume das panelas.  Ao mesmo tempo que explorará este mundo novo de avental e colher de pau será levado a refletir sobre seu exercício de liderança no  dia-a-dia.

        As pessoas que participam de um TAR conquistam um grau de excelência insofismável. O mergulho no intangível, temperado com os confrontos trazidos pelos desafios simuladores do cotidiano, estimula o aprimoramento das competências individuais. A coletividade ganha indivíduos mais dispostos a partilhar, a contribuir. Aprimora-se a vida corporativa através da humanização dos indivíduos.

II-OBJETIVOS 
 Proporcionar uma vivência que, através da ambientação, da linguagem lúdica e da reflexão, leve ao desenvolvimento e estimulação dos seguintes indicadores:

* Essência da liderança;
* Competências  de liderança;
* Virtudes aristotélicas do líder;
* Planejamento e realização;
* Desenvolvimento da intuição
* Trabalho sob pressão;
* Vida em equipe;
* Convivência com o estresse;
* Comunicabilidade;
* Dimensão ética da liderança;
* Auto -conhecimento

ROTEIRO DO PROGRAMA A SER DESENVOLVIDO

Dia I 
Ambientação
Planejamento
Decisão de cardápios
Conceitos de liderança
Habilidades X competências
Competências de liderança
Formação de equipes
Filme inspiracional:  trechos de A Festa de Babette
Painel de emoções a partir do filme.
Planejamento da Operação  Banquete

Dia 2
Ida às compras;
Estabelecimentos das tarefas;
Instruções culinárias;
Confecção do banquete;
Celebração;
Avaliação.
Carga horária total: dois dias inteiros



PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE EQUIPES
UM MERGULHO NO SER


“As coisas se transformam lentamente no que eu digo”
                       (Clarice Lispecto)


I-APRESENTAÇÃO
* Confecção das identificações pessoais

II-   JOGO DO TRIÂNGULO   
* à frente de cada grupo coloca-se  um triângulo eqüilátero formado por varetas e mais três varetas ao lado do triângulo. O desafio é: usando as 3 varetas, quantos triângulos mais , exatamente iguais ao primeiro, pode-se formar com as 3 varetas?

 *OBJETIVO DO MÓDULO:
PREPARAR EMOCIONALMENTE OS PARTICIPANTES PARA ACEITAREM A VIVÊNCIA DE INTEGRAÇÃO; A PROPOSTA DE MUDANÇA DE ATITUDES E COMPORTAMENTOS

III- A COMUNICAÇÃO HUMANA    
*O módulo estabelece a noção de que comunicar é ampliar o território de conceitos “comuns”, coletivos.   
* noções de eficácia e eficiência na comunicação; regras básicas; motivação.

IV- O GRUPO / RELAÇÃO TRANSPESSOAL           
DINÂMICA: LIXO/ TESOURO  
 * os participantes após reflexão apontam os “lixos “ e os “tesouros”já existentes no relacionamento grupal e interpessoal. A seguir, definem metas de “reciclagem do lixo”, ou seja , de melhoria do clima organizacional. É uma dinâmica de comprometimento com os valores  e objetivos  do grupo e da organização.

V- O MUNDO QUE CONSTRUÍMOS E A NOVA VISÃO DE UM MUNDO POSSÍVEL DINÂMICA:
O QUE SOMOS ? O QUE QUEREMOS SER?          
* Módulo motivacional que a partir da reflexão proposta, projeta pelos próprios participantes, a imagem ideal que o grupo deseja alcançar.

VI- ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAL NÃO BASTA:
A VISÃO TRANSPESSOAL           
*Módulo que estabelece a importância do ser humano na relação de trabalho, situando as condutas  que devem reger a relação com os clientes( internos e externos ).

VII- ÉTICA NO TRABALHO           
*Módulo que enfatiza a importância de valores e princípios na relação de trabalho; estimula a colaboração,a cortesia, o comportamento participativo; administração do tempo.

VIII- QUALIDADE E PRODUTIVIDADE:
UMA QUESTÃO EDUCACIONAL           
*Comprometimento com a produtividade e com qualidade de trabalho.

IX- O PAPEL DA LIDERANÇA             
*Módulo que propicia o desenvolvimento da liderança colaborativa.

X-A FUNÇÃO  DO ENTUSIASMO           
*O módulo trabalha o perfil das pessoas  de sucesso; estimula qualidades e atitudes entusiásticas.          
* Como alcançar metas. Método do “pro alto e  avante “. 

XI- A PROGRAMAÇÃO NEUROLINGÜÍSTICA COMO INSTRUMENTO DE MUDANÇA           
* Este módulo contém técnicas de utilização prática dos conceitos de PNL que facilitam as relações interpessoais e a mobilização do grupo em torno de metas comuns,  tais como a visão compartilhada de futuro, a modelagem,a linha do tempo, etc.

XII- CRIATIVIDADE           
*Perfil do ser criativo; atitudes criativas; como desenvolver a criatividade e a intuição.           
*O funcionamento da mente humana.

XIII- TOMADA DE DECISÕES           
*Objetivo: participação, liderança, colaboração, decisões rápidas, trabalho sob pressão.

XIV- GERENCIAMENTO DO ESTRESSE
            *Exercícios de respiração; visualização criativa; harmonização dos ambientes; o falar correto.  

XV- A NATUREZA DO GRUPO

XVI- GRANDE JOGO VIVENCIAL          
*O trabalho será desenvolvido usando técnicas diversificadas: projeção de filmes, reflexões,meditações, músicas, dinâmicas de grupo e jogos de empresa.   

OBS:Os participantes devem usar roupas e calçados confortáveis e se desejarem podem levar um gravador para gravar as canções.



                                  
A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA

A JORNADA DO HERÓI CICLO VIVENCIAL

"Aprenda as teorias o máximo possível, esqueça-as diante do milagre da alma, esqueça-as diante do complexo da vida."
(Carl G. Yung)

O verdadeiro centro de um círculo é um ponto. Um ponto, no entanto, não tem dimensão nem lugar. Assim, ele escapa não apenas à nossa percepção, mas também à nossa imaginação. O ponto contém tudo, mas só em potência e não em estado manifesto. Dele nascem o círculo e a esfera, que são suas formas de manifestação. Aquilo que no ponto ainda é potência ganha através do círculo e das esferas a sua configuração.
Nossa linguagem simbolicamente reflete o fenômeno do ponto: falamos em círculo de amigos, ponto de vista, esfera de atribuições e de influência. Nossa linguagem reflete o fato de que isolados somos pontos; juntos damos origem à beleza das formas, dos círculos, das esferas.   
Um verdadeiro líder é um ponto a partir do qual sua equipe se organiza em figuras de harmoniosa eficácia.               
A vivência do desafio proposto durante a oficina A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA,  aliada ao necessário processo de resolução de conflitos, de reflexão ética,  propicia um aprofundamento do auto-conhecimento e do conhecimento do outro. A vantagem é que os participantes se tornam cúmplices no aprendizado, na discussão e no reposicionamento diante dos desafios na empresa e fora dela.
A ESSÊNCIA DA LIDERANÇA é um TAR: Treinamento Ativo Reflexivo.Trabalhando alternada e harmoniosamente no Tangível e no intangível; no racional e no emocional. Afinado com os novos tempos. Inovador. Eficaz. Divertido.

II-OBJETIVO:           
Proporcionar uma vivência que, através da ambientação, da linguagem lúdica e  da reflexão, leve ao desenvolvimento e estimulação dos seguintes indicadores:
           
           
*Essência da liderança ;
*Qualidades do líder;
*Virtudes aristotélicas do líder;           
*Desenvolvimento da intuição;           
*Trabalho sob pressão:           
*Vida em equipe;           
*Convivência com  o estresse;
*Comunicabilidade;
*Dimensão ética da liderança;
*Auto -conhecimento

III-JUSTIFICATIVA

“As coisas se transformam lentamente no que eu digo.“                                     
 (Clarice Lispector)


Sabe-se que o inconsciente é o território onde o mito, o símbolo, a história constroem seu poder. Quer seja pessoal ou coletivo, o inconsciente trabalha por meio de figuras ou imagens, os arquétipos, pois a palavra é desenvolvimento comparativamente recente. É por isso que Jung afirma: “Quem fala por imagens primordiais, fala com mil línguas: agarra e sobrepuja, e, ao mesmo tempo, eleva o que tira do individual e do transitório pessoal à esfera do eterno, exalta o quinhão pessoal à dimensão do homem e, assim, libera em nós todas aquelas forças úteis que desde sempre vêm capacitando a humanidade a se auto-resgatar de qualquer desastre e a sobreviver à mais longa das noites. “
Desde que nascemos, aprendemos a cada dia. Aprendemos para sobreviver.Usamos o pensamento em complexas operações mentais e conseguimos organizar esquemas que podem ser acessados quando necessitamos resolver problemas.            
A intuição e o raciocínio são indispensáveis no processo de tornar-se humano. Quando as pessoas têm a chance de vivenciar situações - problemas, suas emoções, medos e  sonhos através de histórias torna-se mais apta a  resolvê-las com os recursos que têm , verificando os resultados de suas decisões , a reformulação de procedimentos é facilitada.
            A experiência demonstra que as pessoas quando brincam, aprendem.Tal fato deve-se à espontaneidade de seus atos e à oportunidade de demonstrar o que sabem e o que não sabem, sem o medo de errar. Aprender com a poesia própria da história, com a narrativa da vida pessoas com as quais qualquer ser humano pode se identificar, sem as sanções normais do dia-a-dia , faz com que elas desenvolvam sua autoconfiança e se lancem com maior empenho e motivação em novos desafios.
            O ser auto-confiante é aquele que arrisca, superando seu medo de errar. Normalmente nossas ações são calculadas, racionalizadas, medidas e pesadas para que não haja falhas. Mas, quando fantasiamos, quando usamos nosso ser intuitivo, as regras são outras. Colocamos em funcionamento habilidades que muitas vezes desconhecemos ter em potencial.          
A forma descontraída e solta da linguagem simbólica favorece atitudes empreendedoras, o que vem reforçar o processo de transformação pessoal. Barreiras e bloqueios são superados e as pessoas tendem a usar seu potencial pleno.O equilíbrio entre o racional e o emocional é estabelecido de forma natural.Quando as pessoas têm espaços e liberdade para usar todos os sentidos, as possibilidades de superar limites são maiores. Algumas funções pouco usadas vêm à tona.
A vivência do desafio proposto durante A Jornada do Herói, aliada ao necessário processo de resolução de conflitos, propicia um aprofundamento do auto-conhecimento e do conhecimento do outro. A vantagem é que os participantes se tornam cúmplices no aprendizado, na discussão e no re-posicionamento diante dos desafios no trabalho  e fora dele. 

Descrição  sumária da atividade 
Aquilo que os seres humanos têm em comum se revela nos mitos. Eles são histórias de nossa vida, de nossa busca da verdade, da busca do sentido de estarmos vivos. Mitos são pistas para as potencialidades espirituais da vida humana,daquilo que somos capazes de conhecer e experimentar interiormente. O mito é o relato da experiência de vida.

MÓDULO I 
- Chegada; boas -vindas;
- Abertura            
* Grande jogo de abertura;crachás           
- Identificação das equipes            
* Nome; símbolo; grito; criação e identificação dos cantos de equipe.           
- Caça ao tesouro: grande jogo para coleta de material.           
* Indicadores: desenvolvimento da criatividade; capacidade de observação; iniciativa;cooperação 

- Início da Jornada
        * Mundo comum
        * Chamado à aventura
        * Travessia do primeiro limiar 

- Almoço temático    

                  
 MÓDULO II  
- Jogo Vivencial: A caverna oculta           
*indicadores: organização, liderança, iniciativa, trabalho sob pressão, cooperação

- LABIRINTO: a busca do herói           
* indicadores: desenvolvimento dos sentidos; lealdade; manutenção de foco; auto-estima;auto-conhecimento

- Atravessando o Portal - o herói encontra o que procura: exercício de relaxamento, despertar da intuição, auto-conhecimento

-Descanso dirigido: preparação das tarefas para o jantar (canções e dramatização)

-Jantar temático: Uma noite na corte do Rei Artur 

-Descanso


MÓDULO III
-Café; Notícias do dia

-Caminho de volta
            * vivência de desafios com obstáculos

-Almoço festivo


MÓDULO IV 
-A chegada do herói
            *Resgate; discussão da aventura; compromisso do herói.

-Encerramento

             *Toda a Vivência - A JORNADA DO HERÓI- será realizada utilizando-se a linguagem simbólica da moderna ludo-pedagogia; todas as atividades serão experienciais e, após realizadas, serão discutidas para que seu efeito se revele.



NAVEGADORES DO FUTURO CICLO VIVENCIAL 

                 “Navegar é preciso; viver não é preciso.”
                       
 I- Justificativa

“No esforço para entender a realidade, somos um homem que tenta compreender o mecanismo de  um relógio fechado.Ele vê o mostrador e os ponteiros , escuta o tique –taque,mas não tem como abrir a caixa .Sendo habilidoso, pode imaginar o mecanismo responsável pelo que ele observa,mas nunca será seguro de que sua explicação é a única possível.”
(Albert Einstein)

Tal como o homem pasmo diante do mistério do universo, costumamos ficar pasmos diante do mistério do ser humano. Nossa busca de compreende-lo já rendeu muita teoria.Mas, esquecidos de que em sua origem grega a palavra Teoria significa o ser em contemplação , acabamos a transformando em algo estéril, distante , dissociada da realidade do dia a dia.

Independente do tamanho de uma  empresa, o seu sucesso depende, normalmente, da formação de um grupo coeso. Mesmo que em outras situações as pessoas desse grupo não tenham afinidade, ou até mesmo não consigam trabalhar em função de um objetivo comum. 

Este é o principal desafio na formação de equipes.

O sucesso na formação de equipes é medido, basicamente, de duas formas: mantendo os conflitos em baixa e a performance em alta.
            Uma abordagem  eficaz de Formação  de Equipe deve  propor  uma imersão inicial  construída a  partir de desafios , combinando aconselhamento individual com um entendimento aprofundado de como a equipe trabalha  e como pode melhorar. Ação e reflexão.

Conflitos de grupos em uma organização fazem com ela se assemelhe a um barco remado em direções opostas, simultaneamente. Quando isto acontece, o barco não sai do lugar e todo o esforço dos remadores será em vão.Esta é a situação das organizações nas quais os conflitos internos não são trabalhados.Uma organização é composta por uma teia de interações onde pessoas e grupos vivem, em média, as oito horas mais produtivas de seu dia durante os 35 melhores anos de sua vida. É perfeitamente natural que haja divergências e conflitos que poderão ser sanados através de vivenciamento de desafios comuns e da reflexão profunda.             
A vivência do desafio proposto durante a construção dos barcos é realizada através de uma linguagem lúdica e simbólica, além de empregar algumas ferramentas da Programação Neuro-lingüística. O processo é um mergulho no Ser.
Na convivência do desafio, da imersão, membros de uma equipe reunida aleatoriamente em processos de seleção, no fazer diário, nos cargos que ocupam, precisam resolver  questões urgentes:liderar; comunicar-se ; administrar recursos, tempo e  egos;planejar.Ou seja, terão de ser postos a prova, desenvolvendo e usando as habilidades necessárias para se forjarem em uma equipe coesa nas tarefas do dia a dia corporativo.
Paralelamente à construção do barco e à tarefa de navegar, serão realizados, instantes de  reflexão, em que os fatos , emoções, reações serão investigados, debatidos, compreendidos. Isto cria laços. Forma equipe.
Nestes momentos de resgate, será trabalhada também a fundamentação teórica.Noções de formação e gestão de equipes; competências de ponta da liderança; administração do tempo; comunicabilidade; gestão de conflitos serão discutidas e fundamentadas.

A proposta é  uma grande aventura!A aventura de viver!


II- Metodologia
Será usada a metodologia Camping Training. As equipes serão formadas e viverão seguindo o Método Escoteiro de vida em equipe: o Sistema de Patrulhas.

III- Descrição  sumária da atividade
                                  
DIA  I
-Chegada; boas -vindas; alojamento
-Abertura
*Formação das equipes através de um grande jogo de abertura-Identificação das equipes           
*nome; símbolo; grito - Código de campo; estabelecimento de regras de segurança;  objetivos da aventura

-Entrega do material para construção  da maquete  do barco
*Início da construção da construção da maquete

-Jantar temático           
*avaliação do dia           
*distribuição de tarefas para o café da manhã-Silêncio 

DIA II 
-Café
       - Reflexão matinal           
         * jogo quebra-gelo            
         * roteiro do dia           
         * pista de corda/ carta prego( c/ indicações para a construção)

-Início da construção do Brco
-Partida
       -Primeira parada
         * Jogo de observação           
*indicadores:organização , liderança, iniciativa, trabalho sob pressão 
-Volta à água
       -Segunda parada       
         * Jogo de estimulação sensorial          
         *indicadores: desenvolvimento dos sentidos; lealdade; manutenção de foco

-Almoço

-Eco-atividade

-Volta à água
       -Terceira parada       
         *instrução/comida mateira           
         **café tropeiro,ovo no espeto, hamburguer-Jogo de pistas           
       *indicadores: desenvolvimento da criatividade; capacidade de observação; iniciativa; cooperação

-Volta à água
       -Quarta parada            
*Atravessando o Portal: exercício de relaxamento, despertar da intuição, auto-conhecimento

-Banho

-Jantar
       - preparação para a Conversa ao pé do Fogo           
*dramatizações temáticas

- Conversa ao pé do Fogo

-Silêncio 


DIA III
-Café
-Reflexão           
*jogo quebra-gelo

-Desmonte do barco

-Eco-atividade/ A teia da vida-Projeto anjo

-Avaliação final

-Almoço festivo

-Encerramento

OBS: após aprovação do Projeto serão entregues os planos de construção do barco e lista de material necessário 



OFICINA DE JOGOS, HISTÓRIAS E CANÇÕES PARA PROFISSIONAIS DE  RECURSOS HUMANOS

24 HORAS
(DOIS DIAS INTEIROS)

PROGRAMAÇÃO

·VISÃO INTEGRADA
·OS HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
·OS SENTIDOS
·O PROCESSO DE CRIATIVIDADE
·TEORIA DO JOGO
·TODA ATIVIDADE PODE SE TRANSFORMAR EM JOGO
·JOGOS PARA DESENVOLVIMENTO DE MÚLTIPLAS INTELIGÊNCIAS
·FORMAÇÃO DE EQUIPE
·USO DA CANÇÃO
·A ARTE DA HISTÓRIA
·DIVERSAS  TÉCNICAS NARRATIVAS
·LINGUAGEM LÚDICA E SIMBÓLICA
·COMO CRIAR O FUNDO DE CENA
·PLANEJAMENTO, PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DE ATIVIDADES
·NORMAS DE SEGURANÇA
·DRAMATIZAÇÕES
·UTILIZAÇÃO DO FILME COMO RECURSO PEDAGÓGICO

Os participantes devem usar roupas e calçados confortáveis e  se desejarem podem levar um gravador para gravar as canções.



O TEMPERO DA LIDERANÇA URBANO

I-JUSTIFICATIVA 
 Neste workshop temas como estilos tradicionais de liderança, velho e o novo paradigma, habilidades do líder, novo humanismo, pessoas, poder e autoridade, relacionamentos saudáveis, amor ágape, clima organizacional, competências do líder são abordados dentro da metodologia TAR (Treinamento Ativo-Reflexivo), que ao conduzir os participantes num tempo/espaço de convivência do indivíduo consigo mesmo e com o outro proporciona as verdadeiras bases para o seu desenvolvimento.
Cada minuto do workshop é planejado para que haja uma real alternância e complementaridade  entre razão/emoção; tangível/intangível; concreto /abstrato; óbvio/sutil; eu /outro. Os binômios que estruturam o workshop, experimentados em sua plenitude , colocam cada participante em profundo contato com o seu Eu, com o outro e com o ambiente que o cerca, construindo, assim, uma ponte segura e firme entre os hemisférios cerebrais.
O cenário escolhido para a realização deste workshop é uma cozinha. A escolha se sustenta  por fazer da cozinha uma metáfora do fazer corporativo. Para fazer uma boa refeição  é preciso antes de tudo permitimos que a imaginação não  encontre limites; é preciso despertar a mente e torná-la um reino pensante, criativo e sempre disposto a descobrir algo novo;é preciso viajar a um mundo novo, ousado e inusitado, ver o mundo como um vasto universo de possibilidades.
Os participantes vão vivenciar as etapas necessárias ao sucesso de uma refeição; planejamento; busca de elementos; confecção; apresentação; celebração.
No cenário escolhido, a cozinha, conflitos irão surgir e serão administrados; o tempo e o estresse deverão também ser geridos. Cada cozinheiro  irá viver uma inspiração constante, transformando um alimento em algo inesquecível ao paladar,criando uma harmonia de sabores que faz o coração mais forte bater , sentindo como poucos  o poder de tocar a alma através do perfume das panelas.  Ao mesmo tempo que explorará este mundo novo de avental e colher de pau será levado a refletir sobre seu exercício de liderança no  dia-a-dia.
                  As pessoas que participam de um TAR conquistam um grau de excelência insofismável. O mergulho no intangível, temperado com os confrontos trazidos pelos desafios simuladores do cotidiano, estimula o aprimoramento das competências individuais. A coletividade ganha indivíduos mais dispostos a partilhar, a contribuir. Aprimora-se a vida corporativa através da humanização dos indivíduos.

II-OBJETIVOS 
 Proporcionar uma vivência que, através da ambientação, da linguagem lúdica e da reflexão, leve ao desenvolvimento e estimulação dos seguintes indicadores:

* Essência da liderança;
* Competências  de liderança;
* Virtudes aristotélicas do líder;
* Planejamento e realização;
* Desenvolvimento da intuição
* Trabalho sob pressão;
* Vida em equipe;
* Convivência com o estresse;
* Comunicabilidade;
* Dimensão ética da liderança;
* Auto -conhecimento

ROTEIRO DO PROGRAMA A SER DESENVOLVIDO

Dia I 
Ambientação
Planejamento
Decisão de cardápios
Conceitos de liderança
Habilidades X competências
Competências de liderança
Formação de equipes
Filme inspiracional:  trechos de A Festa de Babette
Painel de emoções a partir do filme.
Planejamento da Operação  Banquete

Dia 2
Ida às compras;
estabelecimentos das tarefas;
Instruções culinárias;
Confecção do banquete;
Celebração;
Avaliação.

Carga horária total: dois dias inteiros


















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